10.7.09
Bar e Poesia
No princípio eram apenas bares comuns...mas um dia...ou melhor,numa noite;dessas noites especiais em que notívagos,vagabundos, poetas e loucos, contemplam estrelas ela surgiu:
Veio com seu gingado de samba
com um jeito leve e travesso
atravessou a rua e adentrou o bar.
Sem fita...sem pompa...
Foi logo descendo do salto,
dispensando seus arautos.
Andava meio entediada
de bailar pelos salões antigos,
de viver eternamente de castigo
nos museus e relíquias do passado...
Ela, a flor mais bela
a deusa,a musa,a mulher
chamem-na como quiser:
A Poesia em carne e osso!
Brincou com os copos
acendeu um cigarro
Roubou um sorriso
deu mais um trago.
Ganhou os meninos do rap
do rock,do pop, do soul
ganhou beijos e afagos
chorou com gosto amargo
gostou dos aplauso...e ficou...
E gostou de ser humana
e de ouvir das bocas simples
histórias dos becos e das quebradas
de vilas,de maravilhas
de gente apaixonada...
Desde então ela passeia
sem cerimônia alguma
pelas noites paulistanas.
Não tentem aprisioná-la:
ela é senhora
é soberana.
Não pertence a ninguém
não se dobra, não se vende
mas se rende faceira
a todo aquele que queira
sonhar com um mundo melhor.
De palavras e atitudes
de poetas e alaudes
De riso e choro em prol do amor...
(Edilene Santos)
*minha sincera gratidão e homenagem a todos os que amam,divulgam e promovem a Poesia!
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