12.3.11

NOVO BLOG

SARAU DA AESTA COM NOVO BLOG
http://sarau-da-ademar.blogspot.com/

1.12.10

Apoio ao Sarau Elo da Corrente

O Sarau da Ademar apóia incondicionalmente os Irmãos do Elo da Corrente.

Mais um sarau passando por problemas


Essa é a hora de mostrarmos a força e união dos SARAUS, não é a toa que estamos nessa luta, já sabemos que se esperar da boa vontade das Subprefeituras de São Paulo vamos amargar a espera de apoio, o descaso é total já que não temos vinculo com nenhum partido político e não temos "PADRINHOS".
Segue comunicado
postado pelo Vagner da Brasa

Como todos já sabem, a três anos no Monte Alegre – Pirituba, Bar do Santista, acontece todas as quintas feiras um encontro quem vêm contribuindo de forma rica e intensa com o movimento de literatura e esse encontro tem um nome, por nós muito respeitado, Sarau Elo da Corrente, que hoje mais do que nunca pede ajuda, pois o bar onde acontece os encontros do Sarau foi lacrado pela prefeitura de Sampa. Por esse motivo pedimos o apoio e a presença de tod@s aqueles (as) que apóiam as atividades desse espaço e que puderem comparecer na próxima quinta-feira, dia 02/12, para que possamos tomar conhecimento dos motivos pelos os quais o bar foi lacrado e então começarmos as ações para reverter a situação. Desde já @s organizadores do Sarau Elo da Corrente avisam que vai rolar roda de poesia, assim como aconteceu no Sarau Poesia na Brasa, quando fomos expulsos do antigo bar onde fazíamos nossos encontros, mas que mesmo assim fizemos um encontro no meio da rua, para coletivamente decidirmos que rumos tomar. O Coletivo Poesia na Brasa apóia todas as ações do Sarau Elo da Corrente, axé pra nóis.
Vagnão

Axé pra todos!!!

13.9.10

Hoje é dia de Debate na Ademar

Tema: Nossa Causa é a mesma, Literatura?
das 20hs as 22hs
Local Quadra Abandonada - Rua Durval Pinto Ferreira Altura do numero 3140 da Cupecê na Rua do Banco HSBC

29.6.10

Boneca de Pano

BONECA DE PANO




01 hora e 15 minutos, acabo de vir da Cooperifa. Ingresso no cômodo da casa que já foi lavanderia e um dia deixou de ser lavanderia para ser quartinho de estudos e, mais recentemente, virou meu quarto, como um fragmento de madeira vira um porto seguro para um náufrago. Saio do colete salva vidas que é o bar do Zé Batidão e me alojo em outro aqui mesmo, na própria e imensa periferia da Zona Sul de Sampa, meu lugar no mundo, mesmo que ele não queira.




Uma coleção de livros do Monteiro Lobato ficava na prateleira de uma dessas paredes para onde olho agora. Um dia, ainda menina, sete ou oito anos de idade, senti uma vontade desesperada de me esconder. Fui fugindo, sorrateira, de mansinho, pelos cantos da casa, atravessei com meio sorriso os gracejos que os adultos fazem com caçulas, abri a porta (essa mesma porta) e antes de fechar, espiei se ninguém tinha me seguido. Daí pude então desabar. Desde cedo, adotei uma postura de manter firme o peito erguido, o cenho fechado, a voz endurecida, um ar seguro e determinado. Não sei com quem ou onde aprendi isso, mas é um dispositivo, um mecanismo que trago aqui dentro, um acreditar que, se fraquejar, desapareço. Hoje, tenho cá pra mim que essa atitude se assemelha muito com outra que temos que é a de correr esconder bagunças dentro dos armários e debaixo dos tapetes quando uma visita inesperada chega só para descobrir todas nossas fragilidades.




Recordo de brotar uma enxurrada de água dos meus olhos e do susto que levei com a contradição trazida pelo sentimento bom que foi nascendo minutos depois da angústia e junto com as lágrimas. Só depois descobri que esse sentir leva o nome de fé na vida, que é o que nos faz olhar ao redor e buscar uma saída fora e dentro para não arrefecer, porque viver é impossível na tristeza.




Então, percebi em minha frente os livros e o silêncio misterioso que fizeram como se quisessem dizer coisas muito nossas.

Lembro da vontade de aventura secreta e cheia de novidades duvidosas que aquela parede me provocou e a pergunta que me veio ainda hoje é uma das que mais gosto: “por que não?”




Repasso que subi numa cadeira bamba, mas que se manteve firme como quem diz “ trepa aí menina, estou aqui te segurando!”




Subi na mesinha de estudos de pés velhos, contrastando com meus pés inexperientes, cheios da curiosidade dos iniciantes. Foi aí que ferrei o dedão na bic destampada e continuei subindo como se subisse montanha e, pontinha dos pés, puxei “O casamento de Emília.”




Era um desses livros grandes de capa grossa, com ilustrações muito bem feitas, compradas do tiozinho que vendia enciclopédias pelo Ademar a perder de vista e com o qual meus pais mantinham uma conta, igual tinham no bazar Tucano, pra compra de material escolar, porque queriam que a gente tivesse estudos.




Nesse dia eu tinha um ímpeto e um medo que até hoje me vem e sei que não passará, porque é a dúvida de existir que não passa. Talvez, ainda me lembre desse dia porque foi o prenúncio de que isso iria acontecer muitas e muitas e muitas vezes depois...

Emília me seduziu atrevidamente. Dei de mim ao livro segurando seu corpo com a mão esquerda e com a direita percorri capa e contra capa. Nós nos abrimos, não na primeira página, mas bem pela metade, assim como fazemos com as pessoas que não acabaram de nascer, mas que estão nascendo na vida uma das outras.




E daí por diante, me sentei e comecei a ler. Quando me dei conta, tinha anoitecido e eu estava calma, preenchida de um tipo de sentimento diferente do sentimento que me tinha feito entrar naquele lugar. Eu estava modificada. Então, fechei o livro, enchi meu peito de ar e olhei pra parede. Com o juízo de Emília em mim, concluí que aquela tristeza foi grande bobagem, abri a porta, corri até minha mãe e abracei suas pernas.

Sem que tivéssemos falado nada, a gente se entendeu. O que nunca vou saber e não foi necessário, foi o que se passou com ela enquanto eu alcançava o livro comprado a prestações.




Quisera que meu mundo ainda fosse o de Emília e que o final feliz fosse abraçar as pernas de alguém que está na cozinha para serenar minhas angústias do peito.




Quisera ser mais disciplinada e menos sonhadora. Saber talhar palavras de corpo presente para que elas não me amofinassem tanto quando estou sozinha querendo irromper de qualquer maneira. E quisera então, ao não conseguir mais prendê-las, conseguir maneira diferente de não conduzi-las num caminho de metáforas, posto que ainda é um tipo de cárcere e, além disso, dos mais piegas. No entanto, no fundo, no fim das contas, o que nos importa mesmo (a mim e as minhas palavras) não é a forma, mas a natureza do abraço.




Quisera eu ainda ser tão pequena e tão grande que, se soubesse, jamais teria encolhido minhas utopias diante de tanta barbárie.





Alessandra Ferros


2.3.10

Novo Blog

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O ENDEREÇO DO BLOG MUDOU,
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ESTAMOS DE CASA NOVA
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(Continuação da Rua Eduardo de Sá)
Tel.: 3422-3292 (Carlinhos)
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15.12.09

É tudo nosso

Encerramos nosso corre de 2009 com a energia do samba de raiz, numa linda tarde/noite de Domingo, já pra começar a semana com muito asé.
Estiveram somando Cooperifa, Sarau da Brasa, Circulo Palmarino, Café Filosófico, e vários amigos que vamos descobrindo em meio a poesia.
Pro Coletivo da Ademar é muito importante recebê-los em casa, é com vocês que vamos ampliando, somando, recontando e principalmente aprendendo.
Nóis ta feliz demaisssssssssss, a vida de muitos aqui tomou rumo de crescimento, e vontade de cada vez mais!

A poesia prevalece.

...a Ana Paula, André/Daniel NCA, Drinx sempre estiveram somando, e só não chegaram porque também estavam no corre.

Asé pra nóis que ta.

Palavra é poder para o povo!

Sarau da Ademar

Lid´s

10.12.09

16º SARAU DA ADEMAR

Vamos fechar o ano com todo o axé do Samba e muita Poesia!!!
Venha comemorar com a gente!
Juntos somos mais fortes!

13 de dezembro de 2009
Último sarau do ano!!!

A partir das 17 h

4.12.09

Sarau Samba e Churrasco

É nesse Domingo!!!
Sarau da Ademar Convida a todos!!!

Para participar do nosso Ultimo Sarau do Ano!!!
Um Sarau com o tema É Samba
Regado a um bom churrasco.
dia 13/12 as 18hs
No Nakasabar - Rua Publio Pimentel, 65

"E festa na favela" Como canta nosso Amigo Wesley

1.12.09

Tô no Clima para Salvar o Planeta, da Campanha TicTacTicTac, será o maior evento brasileiro de mobilização pública às vésperas de Copenhague.

O Parque do Ibirapuera, em São Paulo, será palco, no dia 6 de dezembro, das 10h às 18h, do evento TÔ NO CLIMA

Participaram: Zélia Duncan, Mariana Aydar, Simoninha e Gabriel, O Pensador, que apresentarão pocket shows gratuitos na área externa do Auditório do Ibirapuera. As apresentações serão intercaladas com a participação de convidados, exibição de depoimentos de lideranças políticas, celebridades e vítimas das mudanças climáticas, assim como intervenções da sociedade civil sobre o tema.

Entrem no Site e participem do abaixo assinado

http://www.tonoclima.org.br/

27.11.09


Motoboy Vida Loca

Ontem tivemos uma noite muito loca, afinal o filme do nosso Cine foi Motoboy Vida Loca, uma noite típica para se ver um bom filme, comer pipoca, foi isso que rolou no NAKASABAR.
O filme contou o cotidiano e a luta desses guerreiros, profissionais da loucura de um transito sem medida, onde os maiores acham que pode com os menores, mas só acham, porque esses caras não param e não fazem a nossa cidade parar.
Fica aqui a nossa homenagem a essa categoria que é tão marginalizada, que até alguns motoristas tem o desplante de dizem que eles são um mal necessário,
“MAS ELES SÂO O BEM NECESSARIO”

Obs: O Sarau da Ademar junto com o NAKASABAR vai exibir novamente esse filme e avisaremos assim que marcarmos nova data. Aguardem MOTOBOYS!!!